Comunicação, gênero e política no Brasil: As candidatas do Paraná na propaganda eleitoral televisiva
DOI:
https://doi.org/10.16921/chasqui.v0i135.3207Palavras-chave:
mulher, comunicação, propaganda eleitoral, discurso políticoResumo
O artigo tem por objetivo discutir o modo como as mulheres aparecem na propaganda eleitoral televisiva enquanto candidatas da disputa a cargos de representação política. A comunicação nas campanhas −principalmente por meio da televisão− é uma das peças chaves nas disputas eleitorais brasileiras ao mesmo tempo em que se busca cada vez mais a inserção da mulher em espaços políticos. Dessa forma, identifica-se como as candidatas a deputada federal pelo Paraná, quando possuem acesso à televisão, utilizam-se do espaço de comunicação oferecido a elas. Para isso, analisa-se o apelo e os temas abordados na propaganda. O método utilizado foi a análise quantitativa de conteúdo de 1.878 segmentos da propaganda eleitoral de 2014 para o legislativo federal.
"Referências
Albuquerque, A., Steibel, F. & Carneiro, C. (2008). A outra face do horário gratuito: Partidos políticos e eleições proporcionais na televisão. DADOS - Revista de Ciências Sociais, (51)2, 459-487.
Albuquerque, A. (2004). Propaganda política e eleitoral. En Rubim, A. (Org.). Comunicação e política: Conceitos e abordagens. Salvador: Edufba.
Albuquerque, A. (1999). Aqui você vê a verdade na tevê: a propaganda política na televisão. Rio de Janeiro: MCII/UFF.
Araújo, C. (2001). As cotas por sexo para a competição legislativa: o caso brasileiro em comparação com experiências internacionais. DADOS - Revista de Ciências Sociais, (44)1, s/p.
Araújo, C. & Alves, J. (2007). Impactos de indicadores sociais e do sistema eleitoral sobre as chances das mulheres nas eleições e suas interações com as cotas. DADOS - Revista de Ciências Sociais, (50)3, 535-577.
Araújo, C. & Borges, D. (2013). Trajetórias políticas e chances eleitorais: analisando o “gênero” das candidaturas em 2010. Revista de Sociologia e Política, (21)46, 69-91.
Bauer, M. (2002). Análise de conteúdo clássica: uma revisão. En Bauer, M. W.; Gaskell, G. (Org.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. Petrópolis: Vozes.
Bernardi, O. (2011). A inserção do cotidiano no Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral: o uso político da realidade social como reforço à candidatura. Revista Conversas e controvérsias, (2)2, 65-79.
Brasil. (2016). Presidência da República. Secretaria de Comunicação Social. Pesquisa brasileira de mídia 2015: hábitos de consumo de mídia pela população brasileira. Brasília: Secom.
Cervi, E. (2010). O "tempo da política" e a distribuição dos recursos partidários: uma análise do HGPE. Em Debates, (2)8, 12-17.
Cervi, E. (2011). O uso do HGPE como recurso partidário em eleições proporcionais no Brasil: um instrumento de análise de conteúdo. Revista Opinião Pública, (17)1, 106-136.
Escosteguy, C. & Messa, M. (2008). Os estudos de gênero na pesquisa em comunicação no Brasil. En Escosteguy, C. Comunicação e gênero: a aventura da pesquisa. Porto Alegre: EdIPUCRS.
Figueiredo, M. et al. (1997). Estratégias de persuasão eleitoral: uma proposta metodológica para o estudo da propaganda eleitoral. Opinião Pública, (IV)3, 182-2013.
Gomes, N. (2001). Formas persuasivas de comunicação política. 2. ed. Porto Alegre: EdPUCRS.
Krippendorff. K. (1989). Content Analysis. En Barnouw,E.; Gerbner, G.; Schramm, W.; Worth, T.L. & Gross, L. International Encyclopedia of Communication. New York: Oxford University Press.
Massambani, A. C. & Cervi, E. (2011). A participação das mulheres no HGPE proporcional: uma análise comparativa das campanhas para deputado federal no Paraná em 2006 e 2010. En XII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul. Londrina.
Miguel, L. F. (2014). Gênero e representação política. En Miguel, L.F. & Biroli, F. Feminismo e política. São Paulo: Boitempo.
Miguel, L. F. (2010). Apelos discursivos em campanhas proporcionais na televisão. Revista Política e Sociedade, (9)16, 151-175.
Miguel, L. F. (2004). Discursos cruzados: telenoticiários, HPEG e a construção da agenda eleitoral. Revista Sociologias, (11)6, 238-258.
Panke, L. & Cervi, E. (2011). Análise da comunicação eleitoral: uma proposta metodológica para os estudos do HGPE. Revista Contemporânea - Comunicação e Cultura, (9)3, 390-404.
Pinto, C. R. J. (2001). Paradoxos da participação política da mulher no Brasil. Revista USP, (49), 98-112.
Pinto, C. R. J. (1994). Mulher e política no Brasil. Os impasses do feminismo, enquanto movimento social, face às regras do jogo da democracia representativa. Revista Estudos Feministas, (2), 256-270.
Sacchet, T. & Speck, B. (2012). Financiamento eleitoral, representação política e gênero: uma análise das eleições de 2006. Opinião Pública, (18)1, 177-197.
Sarmento, R. (2013). Mídia, gênero e política: breve mapeamento de horizontes analíticos. Ação Midiática, (2)5, 1-15.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
- Los autores/as conservarán plenos derechos de autor sobre su obra y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia Reconocimiento-SinObraDerivada de Creative Commons (CC BY-ND), que permite a terceros la redistribución, comercial y no comercial, siempre y cuando la obra no se modifique y se transmita en su totalidad, reconociendo su autoría.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet.

