Folkcomunicação e Estudos de Gênero: práticas de comunicação nos grupos homossexuais
DOI:
https://doi.org/10.16921/chasqui.v0i135.2795Palavras-chave:
estudos de gênero, homossexualidade, grupos marginalizadosResumo
O artigo propõe um diálogo conceitual entre a folkcomunicação e os estudos de gênero, com ênfase na teoria queer, com o propósito de problematizar as práticas de resistência cultural operadas por grupos marginalizados por questões de gênero. Ao ‘atualizar’ o debate beltraniano em torno dos grupos erótico-pornográficos, são apresentadas reflexões sobre as transformações culturais que evidenciam a construção de identidades, subvertendo as hegemonias em torno da sexualidade. A partir da recuperação de aspectos comunicacionais que caracterizam os grupos homossexuais, o texto estabelece contrapontos entre os grupos marginalizados de ontem e de hoje, valorizando suas práticas de resistência.
Referências
Alonso, N. T. Q. (2005). Do Arouche aos Jardins: Uma gíria da diversidade sexual. Programa de Pós-graduação em Língua Portuguesa, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo (Dissertação de Mestrado). Disponível em http://bit.ly/2vbPTAf.
Beltrão, L. (1980). Folkcomunicação: a comunicação dos marginalizados. São Paulo: Cortez.
Butler, J. (2007). El género en disputa: el feminismo y la subversión de la identidad. Barcelona: Paidós, 2007.
Butler, J. (2006). Deshacer el género. Barcelona: Paidós.
Butler, J. (2003). Problemas de gênero: Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Butler, J. (2001). Corpos que pesam: Sobre os limites discursivos do ‘sexo’. In Louro, G. L. (Org.), O corpo educado. (pp. 151-172). Belo Horizonte: Autêntica Editora.
Cadengue, R. B. (1980). A Comunicação em Comunidades Homossexuais. In Marques de Melo, J. (Org.), Comunicação e Classes Subalternas (pp. 186-197). São Paulo: Cortez.
Carneiro, E. (2008). Dinâmica do Folclore. 3ª ed. São Paulo: WMF.
Fernandes, G. M. & Brandão, C. (2013). Na fronteira: identidade, teoria queer e estética camp nas representações teledramatúrgicas. In Musse, C. F. & Silveira Jr., P. M. (Orgs.), Comunicação: redes, jornalismo, estética e memória (pp. 181-205). Rio de Janeiro: Mauad X.
Foucault, M. (2005). A história da sexualidade: Vontade de saber. Volume 1, 16ª ed. Rio de Janeiro: Graal.
Fry, P. (1982). Para inglês ver: identidade e política na cultura brasileira. Rio de Janeiro: Zahar.
Fry, P. & Macrae, E. (1983). O que é homossexualidade. São Paulo: Brasiliense.
Gramsci, A. (1978). Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Gramsci, A. (2002). Cadernos do cárcere. Volume 5. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Hall, S. (2006). Da Diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG.
Hall, S. (1999). A identidade cultural na pós-modernidade. 3a ed. Rio de Janeiro: DP&A.
Kerckhoff, Alan C. & Mccormick, Thomas C. (1955). Marginal status and marginal personality. Social Force, 34(1), 48-55.
Lima, D. M. (1976). Comportamento sexual do brasileiro. Rio de Janeiro: Francisco Alves.
Lima, D. M. (1983). Os homoeróticos. Rio de Janeiro: Francisco Alves.
Louro, G. L. (2008). Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica.
Marques de Melo, J. (1971). Folkcomunicação. In Marques de Melo, J. (Org.). Folkcomunicação. São Paulo: ECA/USP.
Maux, S. & Morais, Y. N. N. (2013). O corpo feminino como veículo folkcomunicacional na Marcha das Vadias em João Pessoa-PB. Conferência Brasileira de Folkcomunicação, Anais... Juazeiro do Norte: Rede Folkcom.
Morais, A. C. (1979, setembro 30). Gay, com muito orgulho. Folha de S. Paulo, Folhetim.
Ortiz, R. (2007). Anotações sobre o universal e a diversidade. Revista Brasileira de Educação, 12(34), 7-16.
Paiva, R. (2011). Minorias flutuantes e ativismo social. In Barbalho, A.; Fuser, B.; Cogo, D. (Orgs.). Comunicação e cidadania: questões contemporâneas (pp. 28-40). Fortaleza: Edições Demócrito Rocha.
Paoli, M. C. P. M. (1974). Desenvolvimento e Marginalidade: um estudo de caso. São Paulo: Livraria Pioneira Editora.
Park, R. (1928). Human Migration and the Marginal Man. American Journal of Sociology, 33, (6), 881-893.
Perlongher, N. (1987). O negócio do michê: a prostituição viril em São Paulo. São Paulo: Brasiliense.
Perlmann, J. (1977). O mito da marginalidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Rector, M & Trinta, A. R. (1990). Comunicação do corpo. São Paulo: Ática.
Ribeiro, L. (1946). Homossexualismo no Brasil. Rio de Janeiro: Forense.
Rio de Janeiro, (1980, dezembro 31). Estes são os termos quentes do verão. Lampião da Esquina. 3(31), pp.18.
Scott, J. W. (1990). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, 16 (2), 5-22.
Sodré, M. (2005). Por um conceito de minoria. In Paiva, R. & Barbalho, A. (Orgs.). Comunicação e Cultura das Minorias (pp.11-14). São Paulo: Paulus.
Silva, J. F. B. (2005). Homossexualismo em São Paulo: estudo de um grupo minoritário. In Green, J. N. & Trindade, R. (Org.). Homossexualismo em São Paulo e outros escritos (pp.41-212). São Paulo: Unesp.
Spargo, T. (2006). Foucault e a Teoria Queer. Rio de Janeiro: Pazulin; Juiz de Fora: UFJF.
Woitowicz, K. (2014). Ativismo (Folk)midiático e estratégias de luta na Marcha das Vadias: recortes da ação política nas ruas e nas redes. Revista Internacional de Folkcomunicação, 12(26), 90-104. Disponível em http://bit.ly/2uD3FKU
Woitowicz, K. (2007). Grupos Marginalizados. In Gadini, S. L. & Woitowicz, K. (Orgs.). Noções Básicas de Folkcomunicação: uma introdução aos principais termos, conceitos e expressões (pp.59-63). Ponto Grossa: UEPG.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
- Los autores/as conservarán plenos derechos de autor sobre su obra y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia Reconocimiento-SinObraDerivada de Creative Commons (CC BY-ND), que permite a terceros la redistribución, comercial y no comercial, siempre y cuando la obra no se modifique y se transmita en su totalidad, reconociendo su autoría.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet.

