As estratégias de mercado do Esporte Interativo: regionalização e capital estrangeiro na televisão brasileira

Autores

  • Anderson David Gomes dos Santos Universidade Federal de Alagoas
  • César Ricardo Siqueira Bolaño Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.16921/chasqui.v0i133.2706

Palavras-chave:

Economia Política da Comunicação, regionalização, TV paga brasileira

Resumo

Interessa-nos, neste artigo, tratar de dois movimentos de mercado do grupo Esporte Interativo na TV fechada brasileira: a regionalização, a partir da transmissão do “Nordestão”; e a relação com grandes grupos globais, com destaque para a sua aquisição pela Turner; ambos na mesma época, fazendo com que o Esporte Intererativo passasse a ser um dos principais canais esportivos, ainda que não figurasse nas operadoras Net e Sky devido a barreiras de entrada do Grupo Globo. Ainda que o estudo se enquadre, em termos gerais, na Economia Política da Comunicação (EPC), utilizaremos, como é habitual na EPC brasileira (Bolaño, 1998 & 2004; Brittos, 2005; Santos, 2013), autores da Economia Industrial, como Kupfer (2002).

Biografia do Autor

Anderson David Gomes dos Santos, Universidade Federal de Alagoas

Professor do polo Santana do Ipanema/Campus Sertão da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Jornalista graduado em Comunicação Social pela UFAL, mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e membro do grupo de pesquisa Comunicação, Economia Política e Sociedade (CEPOS).

César Ricardo Siqueira Bolaño, Universidade Federal de Sergipe

Possui graduação em Comunicação Social com Habilitação Em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (1979), mestrado em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas (1986) e doutorado em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas (1993). Atualmente é professor associado IV da Universidade Federal de Sergipe e líder do grupo de pesquisa Comunicação, Economia Política e Sociedade (OBSCOM/CEPOS).

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Publicado

2016-12-31