Selfies no Tinder: masculinidades hegemônicas como performance
DOI:
https://doi.org/10.16921/chasqui.v0i135.3170Palavras-chave:
selfies, masculinidades, smartphones, performanceResumo
O artigo explora como os selfies promovem masculinidades hegemônicas no ciberespaço apresentadas no aplicativo mais popular de relacionamento do mundo, o Tinder, e como estes homens se relacionam com o smartphone para gerir performances masculinas a partir da imagem de si. Procura-se compreender como o gênero e as subjetividades constroem o self pelo habitus compartilhado entre homens e como estas identidades podem ser percebidas pela imagem na construção de um perfil num aplicativo de dispositivo móvel. Através de uma etnografia multissituada foram analisados dez perfis desde agosto de 2015 até março de 2017. O estudo é uma contribuição para o campo das masculinidades e das identidades de gênero atravessadas pela rede online.
Referências
Bourdieu, P. (1998). A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Butler, J. (2003). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Cechetto, F. R. (2005). Violência e estilos de masculinidade. São Paulo: FVG Editora.
Connell, R. (2013). Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Florianópolis: Revista Estudos Feministas.
Crane, D. (2006). A moda e seu papel social – classe, gênero e identidade nas roupas. São Paulo: SENAC.
David, D. & Brannon, R. (1976). The Forty-nine Percent Majority: The Male Sex Role. New York: New York Penguin Books.
Durand, G. (2002). Estruturas antropológicas do imaginário. São Paulo: Martins Fontes.
Farrell, W. (2013 [1974]). The liberated man: Freeing men and their relationships with women. New York: Random House.
Feigen-Fasteau, M. (1974). The male machine. New York: Mac Graw-Hill.
Harvey, J. (2004). Homens de Preto. São Paulo: UNESP.
Jeolás, L. & Kordes, H. (2010). Percursos acelerados de jovens condutores ilegais: o risco entre vida e morte, entre jogo e rito. Porto Alegre: Horizontes Antropológicos.
Heilborn, M. L. & Carrara, S. (1998). Dossiê Masculinidade. Em cena, os homens... Revista Estudos Feministas, 6(2), 270-421.
Kimmel, M. (1998). The gender of desire: essays on masculinity. USA: New York Press.
Kimmel, M. & Aronson, A. (2003). Men and masculinities: a social, cultural and historical encyclopedia. New York: The New York Public.
Kupers, T. A. (2005). Toxic masculinity as a barrier to mental health treatment in prison. Journal of Clinical Psychology, 61(6), 713-724.
Latour, B. (2008). Reensamblar lo social: una introducción a la teoria del actor-red. Buenos Aires: Manantial.
Le Breton, D. (2013). Adeus ao corpo: Antropologia e sociedade. Campinas: Papirus.
Marcus, G. E. (2001). Etnografía en/del sistema mundo – el surgimiento de la etnografía multilocal. México DF: Alteridades.
Pleck, J. H., & Sawyer, J. (Eds.). (1974). Men and masculinity. Prentice Hall.
Robles, E.; Peretz, A. & Kohli, S. (2016). Fear of the other and toxic masculinity in the age of Trump. Berkeley: Haas Institute.
Scott, J. (1995). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, 20(2), 71-99.
Simão, L. de A. & Mesquita, C. (2010). O terno: questões e reflexões. São Paulo: Design, Arte, Moda e Tecnologia.
Strathern, M. (2014). O efeito etnográfico. São Paulo: CosacNaify.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
- Los autores/as conservarán plenos derechos de autor sobre su obra y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia Reconocimiento-SinObraDerivada de Creative Commons (CC BY-ND), que permite a terceros la redistribución, comercial y no comercial, siempre y cuando la obra no se modifique y se transmita en su totalidad, reconociendo su autoría.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet.

