Jornalismo no Snapchat: uma análise das histórias publicadas por UOL e NYT

Autores

  • Juliana Colussi Universidad del Rosario (Colombia)

DOI:

https://doi.org/10.16921/chasqui.v0i137.3095

Palavras-chave:

multimídia, informação, mobilidade, imprensa online, narrativa audiovisual

Resumo

Este estudo pretende caracterizar a produção jornalística no Snapchat que, ao seguir a lógica do aplicativo, permanece disponível durante 24 horas. Baseia-se nos conceitos de mobilidade e informação líquida, ao mesmo tempo em que se utilizam elementos multimídia na narrativa. Para isso, apresenta-se uma análise das histórias publicadas pelo portal brasileiro UOL e o diário estadunidense New York Times (NYT) em dezembro de 2016. Os resultados mostram uma mudança de paradigma na narrativa audiovisual, já que as publicações se estruturam a partir de micro histórias de dez segundos. As produções também incluem ícones, textos coloridos e fotografias, o que deixa o conteúdo com um caráter informal e entretido.

Biografia do Autor

Juliana Colussi, Universidad del Rosario (Colombia)

Profesora Principal de Carrera del Programa de Periodismo y Opinión Pública de la Universidad del Rosario (Colombia). Doctora y Máster en Periodismo por la Universidad Complutense de Madrid (España).

Referências

Barbosa, S. (2013). Jornalismo convergente e continuum multimídia na quinta geração do jornalismo nas redes digitais. In: Canavilhas, J. (org.). Notícias e mobilidade. Covilhã: Labcom, p. 33-54.
Bauman, Z. (2001). Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar.
Bayer, J.; Ellison, N.; Schoenebeck, S. & Falk, E. (2015). Sharing the small moments: ephemeral social interaction on Snapchat. Information, Communication & Society, pp. 1-22. doi: 10.1080/1369118X.2015.1084349.
Bradshaw, P. (2016). Snapchat for Journalists. Lean Pub. https://bit.ly/2M7x1Ht.
Canavilhas, J. (org.) (2014). Webjornalismo: 7 caraterísticas que marcam a diferença. Covilhã: Labcom.
Castells, M. (2014). Comunicación y poder. Madrid: Alianza Editorial.
Colussi, J. (2016). Cartografia dos Aplicativos de Jornais Ibero-Americanos para iPad. ÂNCORA - Revista Latino-americana de Jornalismo, v. 3, pp. 27-41. https://bit.ly/2v08MV9.
Colussi, J.; Kikuti, A. & Gomes-Franco e Silva, F. (2016). Apropiación periodística de Snapchat: un análisis de Discover de CNN. En XXIII Catedra UNESCO de Comunicación. Bogotá: Pontificia Universidad Javeriana.
Colussi, J. & Magalhães Firmino, L. (2016). From the game to dynamic galleries in the hypermedia journalistic narrative: an analysis of the special "The Battle of Belo Monte”/ A batalha de Belo Monte by Folha de S.Paulo. Brazilian Journalism Research, 12(1), pp. 176-193. https://bit.ly/2mXF5Q5.
Cunha, R. (2015). Design de informação em produtos jornalísticos para tablets: uma comparação Brasil-Espanha (Tesis de Doctorado). Salvador: Universidade Federal da Bahia.
Dejavite, F. (2008). Infotenimento nos impressos centenários brasileiros. Estudos em Jornalismo e Mídia, Ano V, n.1, pp. 37-48.
El Mundo (2016). Snapchat ya supera a Twitter en usuarios diarios. https://bit.ly/1Zjf1Kf.
Firmino da Silva, F. (2015). Jornalismo móvel. Salvador: EDUFBA.
Herring, S. (2010). Web content analysis: Expanding the paradigm. En J. Hunsinger et al. (Eds.), International Handbook of Internet Research (pp. 233-249). New York: Springer Verlag.
Jenkins, H. (2009). A cultura da convergência. São Paulo: Aleph.
Landow, G. (1997). Hypertext 2.0. Hypertext: the convergence of contemporary Critical Theory and technology. Maryland: The John Hopkins University Press.
Larrondo Ureta, A. (2008). Los géneros en la redacción ciberperiodística: Contexto, teoría y práctica actual. Bilbao: Servicio Editorial de la Universidad del País Vasco.
Lèvy, P. (1999). Cibercultura. São Paulo: Editora 34.
Longhi, R. (2015). O turning point da grande reportagem multimídia. Revista Famecos, 21(3), pp. 897-917.
Mielniczuk, L. (2004). Webjornalismo de Terceira Geração: continuidades e rupturas no jornalismo desenvolvido para a web. In XXVII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom), Porto Alegre (RS), 2004. https://bit.ly/2LGv60b.
Palacios, M. (2003). Ruptura, Continuidade e Potencialização no Jornalismo Online:
o Lugar da Memória. En E. Machado y M. Palacios (orgs.), Modelos do Jornalismo Digital. Salvador: Editora Calandra. https://bit.ly/2M5X025.
Palacios, M. & Díaz Noci, J. (eds.) (2009). Ciberperiodismo: métodos de investigación. Bilbao: Servicio Editorial de la Universidad del País Vasco.
Piwek, L. & Joinson, A. (2015). “What do they snapchat about?” Patterns of use in time-limited instant messaging service. Computers in Human Behavior, n. 54, pp. 358-367. doi: 10.1016/j.chb.2015.08.026.
Rost, A. (2006). La interactividad en el periódico digital. (Tesis doctoral). Barcelona: Universidad Autónoma de Barcelona. https://bit.ly/2n14KHH.
Rost, A. (2014). Interatividade: Definições, estudos e tendências. In J.Canavilhas (org.), Webjornalismo: 7 caraterísticas que marcam a diferença (pp. 53-88). Covilhã: Labcom.
Salaverría, R. (2005). Redacción periodística en Internet. Navarra: Eunsa.
Salaverría, R. & Negredo, S. (2008). Periodismo integrado. Convergencia de medios y reorganización de redacciones. Barcelona: Editorial Sol90.
Salaverría, R. (2014). Multimedialidade: informar para cinco sentidos. En: Canavilhas, J. (org.). Webjornalismo: 7 caraterísticas que marcam a diferença (pp. 25-51). Covilhã: Labcom.
Salaverría, R. (2015). Los labs como fórmula de innovación en los medios. El profesional de la información, v. 24, n. 4, pp. 397-404.
Salaverría, R. (org.) (2016). Ciberperiodismo en Iberoamérica. Madrid: Fundación Telefónica.
Scolari, C. (ed.) (2015). Ecología de los medios: entornos, evoluciones e interpretaciones. Barcelona: Gedisa.
Silva, F.; Colussi, J. & Rocha, P. (2018). WhatsApp as a Tool for Participation on Spanish Radio: A Preliminary Study of the Program Las Mañanas on RNE. Journal of Radio & Audio Media, 25 (1), 77 – 91. DOI: 10.1080/19376529.2017.1370712.
Vaterlaus, J. M.; Barnett, K.; Roche, C. & Young; J. A. (2016). Snapchat is more personal: An exploratory study on Snapchat behaviors and young adult interpersonal relationships. Computers in Human Behavior, n.62, pp. 594-601.
doi: 10.1016/j.chb.2016.04.029.
Veloso, P. (2014). Webjornalismo e entretenimento: as dinâmicas de produção de conteúdo do site buzzfeed. Porto Alegre: UFRGS.
Viscardi, P. (2016). Snapchat como ferramenta de cobertura de grandes eventos: um estudo de caso sobre a interação e a aproximação do público. (Tesis de Grado). Brasilia: UniCEUB.
Wanderley, S.; Santos, R.; Chagas, F. & Baldanza, R. (2016). O Snapchat como plataforma de distribuição de conteúdo jornalístico. XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste.

Publicado

2018-08-31

Como Citar

Colussi, J. (2018). Jornalismo no Snapchat: uma análise das histórias publicadas por UOL e NYT. Chasqui. Revista Latinoamericana De Comunicación, (137), 333–347. https://doi.org/10.16921/chasqui.v0i137.3095