As narrativas colaborativas nos protestos de 2013 no Brasil: midiatização do ativismo, espalhamento e convergência
DOI:
https://doi.org/10.16921/chasqui.v0i129.2542Palavras-chave:
narrativas colaborativas, ativismo, midiatização, convergência, espalhamentoResumo
No Brasil, em junho de 2013, uma pluralidade de narrativas independentes foi constituída para relatar os protestos no país. No contexto informacional dessas manifestações, as apropriações de mídias digitais por cidadãos, ativistas e movimentos, e também pela própria mídia de massa, ampliaram a reflexão sobre a midiatização do ativismo e sobre a construção de processos comunicativos mais democráticos. Este artigo discute como narrativas colaborativas sobre os protestos no Brasil, inseridas em um contexto de midiatização, são marcadas pelo ativismo e como são potencializadas por práticas de espalhamento e convergência. São apresentadas algumas experiências como ilustração da argumentação construída.Referências
Aquino Bittencourt, M.C. (2012). Convergência entre Televisão e Web: proposta de categorização analítica. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Braga, J.L. (2012). Uma teoria tentativa. Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação. E-Compós, Brasília, v. 15, n.3.
Cammaerts, B. (2013). Lógicas de protesto e a estrutura de oportunidade de mediação. Matrizes, Revista do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade de São Paulo. Ano 7, n.2 jul/dez. P. 13-36. 2013.
Castells, M. (2012). Networks of outrage and hope: social movements in the internet age. Polity Press.
Ferreira, J.A (2012). Comunicação como questão no âmbito das hipóteses sobre a midiatização. Ghrebh-, v. 1, p. 248-267.
Gohn, M.G. (2010). Movimentos sociais e redes de mobilização civis no Brasil contemporâneo. Ed. Vozes: Petrópolis.
Gutierrez, B. (2014). Três anos de revoltas conectadas. Outras Palavras. Disponível em: http://goo.gl/EAHVKN.
Gutierrez, B. & Soto, P. (2014, 25 de enero) De Tahrir a Gamonal: la calle global y el hacer la política. In: El Diário. Disponível em: http://goo.gl/dL7Slu.
Hjarvard, S.. (2012). Midiatização: conceituando a mudança social e cultural. Revista Matrizes. Ano 5, n.2, jan/jun. São Paulo.
Hjarvard, S. (2014). Midiatização: teorizando a mídia como agente de mudança social e cultural. Revista Matrizes. v. 8, n. 1, jan/jun. São Paulo.
Jenkins, H.; Ford, S. & Green, J. (2013) Spreadable media: creating value and meaning in a networked culture. New York University.
Lotan, G.; Graeff, E.; Ananny, M.; Gaffney, D.; Pearce, I. & Boyd, D. (2011). The Revolution Were Tweeted: Information Flows during the 2011 Tunisian and Egyptian Revolutions. International Journal of Communications 5. Recuperado de http://ijoc.org/index.php/ijoc/article/view/1246/643
Malini, F. (2014, 8 de março). A nova Grande Mídia: a ecologia midialivrista brasileira no Facebook. Blog do Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura da Universidade Federal do Espírito Santo. Disponível em: http://goo.gl/MjiubE.
Malini, F. & Antoun, H. (2013). @internet e #rua: ciberativismo e mobilização nas redes sociais. Editora Sulina: Porto Alegre.
Fausto Neto, A. (2008) Fragmentos de uma analítica da midiatização. Revista Matrizes. N. 2, 2008. Disponível: http://goo.gl/H1kqlh.
Moraes, D. (ORG.) (2006). Sociedade Midiatizada. Rio de Janeiro: Mauad.
Toret, J. (2012). Una mirada tecnopolítica sobre los primeros dias del #15M. Comunicación y Sociedad Civil. Disponível: http://tecnopolitica.net/node/14.
Tufte, T. (2013). O renascimento da Comunicação para a transformação social – Redefinindo a disciplina e a prática depois da ‘Primavera Árabe’. Intercom – RBCC. São Paulo, v.36, n.2, p. 61-90, jul./dez.
Tufekci, Z. & Wilson, C. (2012). Social Media and the Decision to Participate in Political Protest: Observations From Tahir Square. Journal of Communication. 62 (2012) 363-379. http://goo.gl/MGcqS1.
Verón, Eliseo. (2014). Teoria da midiatização: uma perspectiva semioantropológica e algumas de suas consequências. Revista Matrizes. V. 8, n. 1, jan/jun. São Paulo.
Vivo, J.M.N. (2010) Redes Sociales como paradigma periodístico. Medios españoles em Facebook. Revista Latina de Comunicación Social. 65, La Laguna (Tenerife): Universidade de La Laguna, p. 176-186. Disponível: http://goo.gl/ZHbB7A.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
- Los autores/as conservarán plenos derechos de autor sobre su obra y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia Reconocimiento-SinObraDerivada de Creative Commons (CC BY-ND), que permite a terceros la redistribución, comercial y no comercial, siempre y cuando la obra no se modifique y se transmita en su totalidad, reconociendo su autoría.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet.

