(Re) contextualizando os sujeitos periféricos: territórios criativos, mídia e espaços de visibilidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.16921/chasqui.v0i131.2469

Palavras-chave:

estudos culturais, identidade, diferença, mídia periférica, comunicação

Resumo

Este artigo pretende analisar a articulação teórica em torno aos conceitos de representação, esfera de visibilidades e reconhecimento social, com a intenção de retratar a chamada “produção cultural periférica”, suas instâncias de produção e difusão. Busca-se identificar a importância dada à conquista de espaços em termos de visibilidade dos coletivos periféricos, manifestando-se em uma conjuntura social cada vez mais permeada por uma multifacetada gama de ambivalências circunscritas na metrópole, como centro de difusão e consumo de imaginários culturais no contexto de uma sociedade marcada por rupturas no sentido da racionalidade humana embrutecida pelo capital.

Biografia do Autor

Rosana Martins, Universidade Nova de Lisboa

Mestre e Doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes/USP. Pós-doutoranda e pesquisadora do CIMJ – Centro de Investigação Media e Jornalismo, Universidade Nova de Lisboa.

Referências

Baudrillard, J. (1998). The Consumer Society: Myths and Structures. London: SAGE Publications.

Bourdieu, P. (1998). On Television. New York: The New Press.

Canevacci, M. (2000). A cidade polifônica: ensaio sobre a antropologia da comunicação urbana. São Paulo: Studio Nobel.

CUFA Filmes (s.d). Pagina Frontal. Recuperado el 29 Abril de 2013, de http://bit.ly/2aXoIzE.

Da Costa, A.C.G. (2000). Protagonismo Juvenil: adolescência, educação e participação, Salvador, Fundação Odebrecht.

Dagnino, E. (2000). Cultura, cidadania e democracia. A tranformação dos discursos e práticas na esquerda latino-americana. En Dagnino, E.; Escobar, A. & Alvarez, S. (Eds.), Cultura e política nos movimentos sociais latinoamericanos: novas leituras (pp. 61-102). Belo Horizonte: Editora UFMG.

Dagnino, R.A (2004). Tecnologia Social e seus Desafios. En Lassance, Jr. A. et. al. Tecnologia Social: uma estratégia para o desenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundação Banco do Brasil.

Escosteguy, A.C. & Jacks, N. (2005). Comunicação e Recepção. São Paulo: Hacker Editores.

Fagundes, D. (2010) Mas que mer...cadoria!!! Revista Video Popular – contra o cinema mercadoria. Recuperado de http://bit.ly/2aBcEoC.

García Canclini, N. (1996). Consumidores e cidadãos. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ.

García Canclini, N. (1997). Culturas Híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP.

Gilroy, P. (1995). The Black Atlantic: Modernity and Double Consciousness. Cambridge/MA: Harvard University Press.

Habermas, J. (1984). Mudança estrutural da esfera pública. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.

Habermas, J. (1987). Teoria de la acción comunicativa. V.1 Madrid: Taurus.

Martín-Barbero, J. (1997a). Comunicação plural: alteridade e sociabilidade. Comunicação & Educação, (9), 39-48.

Martín-Barbero, J. (1997b). Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: UFRJ.

Melucci, A. (1985). An Introduction to Study of Social Movements. Social Research, 52 (4), 749-787.

Robertson, R. (1997). Social Theory, Cultural Relativity and the Problem of Globality. En King, A.D. (Ed.), Culture, Globalization, and the World-System: Contemporary Condition for the Representation of Identity (pp. 69-90). Minneapolis: University of Minnesota Press.

Triviños, A.N.S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas.

Vieira, L. (1998). Cidadania e Globalização. Rio de Janeiro: Ed. Record.

Publicado

2016-08-31

Como Citar

Martins, R. (2016). (Re) contextualizando os sujeitos periféricos: territórios criativos, mídia e espaços de visibilidade. Chasqui. Revista Latinoamericana De Comunicación, (131), 293–308. https://doi.org/10.16921/chasqui.v0i131.2469